terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

No dia dos namorados

Mais um 14 de Fevereiro aconteceu. Prendas, prendinhas, mais coisas bonitas, palavras queridas e um dia em que os namorados (o casal é claro!) passaram mais uns tempos em conjunto. O que aconteceu neste dia, foi a real prova de que quando metemos os pés pelas mãos, só fazemos figuras tristes.
Sucede que nesse dia fui ajudar um amigo nuns afazeres para casa dele. A meio da manhã, conjuntamente com o meu primo Gonçalo, tivemos de nos dirigir ao centro da cidade para, segundo uma desculpa muito esfarrapada para com a mulher desse amigo, irmos ver de um produto que me estava a fazer falta, que nem eu sei o que era, mas na altura e para não estragar o truque tive de dizer que era verdade.
Obviamente que o objectivo era vir beber um café, passear um pouco, enquanto em casa, a senhora ía fazendo o almoço.
Claro que às horas combinadas, não estavamos em casa e o telemóvel tocou. Teve de sair outra mentira, a de que estavamos a comprar uma surpresa mas havia fila. Mais 20 minutos e estavamos despachados. Mas desta vez a coisa correu mal. Mas que haviamos de comprar para justificar a demora ? Como era dia dos namorados, umas flores vinham mesmo a calhar. E assim foi. A correr fomos comprar uns arranjos já feitos, que serviram de desculpa mais tarde em como demoraram algum tempo a preparar, e na volta para o carro, lá saiu a situação que a mim me marcou o dia : ver o meu amigo de ramo de flores na mão, a andar depressa para o carro como quem vai chegar atrasado ao próprio casamento. Um cenário fantástico e para ajudar à festa, logo atrás, eu e o meu primo, com outro arranjo, também para dar à esposa desse nosso amigo. Quem nos viu a rir na rua, com a situação, pensou tratar-se de um casal gay a caminho da boda.
Pensamos que íamos ver o diabo, pelo atraso, pois a senhora quando ferve, ferve a sério, mas quando viu que nos tinhamos atrasado para lhe oferecer umas flores, a coisa lá acalmou, mas coisa de mulher, a desculpa não a convenceu : serviu mas não prestou.
Conclusão : já não chegava termos mentido para ir à cidade, como tivemos de abrir os cordões à bolsa, passarmos pela situação de corrermos, quais noivos para o casamento como ainda por cima termos perdido a aposta do que poderia acontecer quando chegassemos a casa. Afinal de contas, bastava ter havido um comportamento normal e termos dito que íamos beber café e que já vinhamos. Tinha ficado muito mais barato.

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