domingo, 27 de setembro de 2009

Políticos de agora e personagens históricas

Os nossos políticos, têm recentes histórias de vida que se podiam assemelhar a personagem históricas portuguesas. Quer dizer, de toda a história antiga, eles lograram em algum aspecto, igualar-se ao antepassados. Mas foi só mesmo isso: um pequeno aspecto e mais nada. Senão vejamos:

Sócrates bem que podia ter sido D. Afonso Henriques. Ele, conquistou o poder, em Lisboa, a alguns mouros, e instalou-se lá de armas e bagagem. Ainda por cima, anda sempre à porrada com uma tal senhora “sua mãe”, D. Teresa, neste caso Manuela F. Leite, que embora não seja de facto sua progenitora, idade não lhe falta para tal. Depois de amantizada com os espanhóis, até porque eles lhe deram alguns trocos para não fazer nada no Santander, começou a detesta-los, porque o seu “filho” e arqui-rival, Sócrates ou Afonso Henriques, se associou a eles para fazer um comboio de alta velocidade, e vai daí jurou-lhes guerra, até mesmo na televisão. Sócrates, que de espanhol tem pouco, pois tem-se visto grego, viu ali oportunidade de poder fazer muito e vai daí aproveitou para se fazer amigo de um tal Zapatero, que além de jovem como ele e sucessor do ex-amante de “sua mãe”, Aznar, sabia fazer sapatos que depois os vendia à Zara&Ca, tendo inclusivé, tentado organizar uns campeonatos de Futebol com os Lusos.
Manuela, era amante do Aznar, mesmo depois de ter tido o azar que teve. A aliança ibérica era de tal forma forte que decidiram voltar a dividir o mundo, como no tratado de Tordesilhas. Decidiram então e com a ajuda do D.Sebastião, Durão Barroso, porque teve um reinado curto e desapareceu sem deixar nem rasto nem glória, organizar uma festa para inglês ver. Mas quem decidiu aparecer foram também os americanos. Como o meio caminho entre os países fica nos Açores, foi lá que teve lugar o encontro. Só que o novo tratado das Tordesilhas, passou a ser o novo tratado de dividir Iraque e o Afeganistão. Claro que uns tempos depois os tipos não gostaram e vai daí, vai de meter lá bombas. Claro que os espanhóis, não gostaram e e meteram lá o Zapatero. Com isto e enfurecida pelos espanhóis a terem traído aliando-se a Sócrates, D. Teresa veio à televisão dizer que Portugal não é dos espanhóis, ao que eles advertiram de imediato, para que ela não se arme em padeira de Aljubarrota, pois hablita-se a levar um pão. Com isto o Sócrates, aparece e diz que temos de ser uns para os outros e diz ao Zapatero, para fazer o TGV até perto da fronteira que depois vai lá ter com ele. Ora a D. Teresa não gosta e estalou de vez a guerra entre mãe e filho.
Palavra puxa palavra e entram em cena as outras personagens.
Chega um tal de Louçã, armado em novo Vasco da Gama, descobridor de novos mundos, que vinha a fumar uma ganza e a comentar com os seus camaradas anti G-8, depois de terem partido mais 10 vitrines de lojas: “isto era mesmo fixe que se pudesse fumar à vontade”. Tentou fazer aprovar uma lei para tal, mas disseram-lhe que isso sempre se fumou à vontade e que tentar conquistar votos distribuíndo mortalhas era má ideia, pois íam acabar por ficar sem nenhuma e ainda faltavam 25 vitrines de lojas para partir. Ele perguntou quem tinha dito isso, e uma tal de Joana Amaral Dias, aqui como Inês de Castro, deu-se como acusada, acrescentando que não lhe apetecia fumar e que até achava “bem bom” o Sócrates. A estas declarações Vasco da Gama ficou D.Pedro I, só que em vez de mandar arrancar o coração pelas costas ao Sócrates, mandou fazer isso à Joana, correndo com ela da sua trupe de vandâlos da linha de Sintra, impedindo-a também de fazer parte da próxima acção de boicote.
Louçã, que era comunista em pequeno, teve a mesma atitude que o seu anterior líder, Jerónimo de Carvalho, que bem que podia ter sido o Velho do Restelo. Isto porque uma vez Louçã também se recusou a alinhar com os príncipios do Velho. É que certa vez foi apanhado logo de manhã a comer uma menina perdida de boa, só que esta já não era uma criancinha, a julgar pela posição em que foram apanhados e vai daí, correu com ele. Pois para o Velho do Restelo, quem não quer comer ua criancinha é porque gosta mais de velhas; e como velha é a D. Teresa (Manuela F. Leite)... Jerónimo, que tal como o Velho do Restelo, foi manifestar-se contra a ida de capitais para o estrangeiro. Não valia a pena lá investir e com a ajuda de meia dúzia de tractores, tentou bloquear o acesso ao aeroporto, de onde saíam os empresários rumo ao Brasil e a Angola. Imcompatibilizou-se também com o Sócrates, pois este obrigou os funcionários da escola onde estudava, ou estava inscrito, como queiram, a trabalhar ao Domingo para lhe pasarem o papel a dizer Engenheiro.
Claro que a chegada de Sócrates ao Governo, bem que se pode agradecer ao Paulo Portas. O tipo era ex-Mouro com o Barroso e com a D. Teresa, porque eles queriam Governar à vontade. Como lhe disseram que ele estava à vontade, o Paulo, bem que podia ter sido o Martim Moniz. Decidiu comprar uns submarinos, mas eles meteram água. Tanta, que quando teve de fugir com a chegada de Afonso Henriques, ao passar pelos gabinetes da D. Teresa e do D. Sebastião, deixou a mão entalada na porta, que permitiu ao Sócrates entrar no palácio de S. Bento, e impediu o Matim Moniz de assinar mais uns papéis para se cortarem sobreiros no Alentejo. Claro que ele não teve a culpa, mas como o tipo vai muito a feiras, numa delas uma cigana leu-lhe o destino. Previu ela que D. Teresa está velhinha e que se ele quer chegar ao poder outra vez, a melhor coisa é casar com ela, pois em breve em vai bater as botas e pode ser que fiques com tudo ao que ela tinha direito.

E é assim que os nossos políticos passaram mesmo ao lado de personalidades históricas. Embora as suas histórias estejam muito parecidas, nada ficou em comum, feliz ou infelizmente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As correntes da internet

Tenho, ao longo dos tempos de internet, sido bombardeado diáriamente com mensagens de correrio electrónico, e-mails, com algo que se deve ter disseminado pelo mundo, que são as correntes de solidariedade, onde é pedida ajuda monetária, ou dadores de sangue ou medula óssea, assim como sou ameaçado por esses e-mails de: infelicidade, tristeza, riqueza, pobreza, etc, se eu interromper essa corrente e não a enviar apelo menos a 10 ou 15 contactos.
A juntar a estas coisas todas, temos as pessoas que me as enviam na esperança de que isso seja verdade, como se alguma coisa pudesse acontecer de extraordinário ao enviarmos ou não um e-mail, assim como a quantidade de mensagens que recebo. Nem as abro; vão directas ao lixo.
Poderia ensaiar uma explicação técnica, explicando porque não se deve de enviar e-mails desse género para tantas pessoas, mas vou preferir a sátira, pode ser que percebam melhor.
Ora fazendo contas, em 5 anos de internet, a receber por semana, pelo menos, uma mensagem sobre: dadores de sangue, dadores de medula óssea, ajuda monetária, felicidade, amor, solidariedade, ajuda a quem precisa de ser operado, víctimas da acidentes naturais, amizades e brincadeiras variadas, tenho que recebi 2700 mensagens de correntes (isto fazendo contas por baixo), das quais quebrei todas as correntes que me chegaram.
Analisando agora ponto por ponto, chego às seguintes conclusões:
-Dador de sangue- por cada corrente, e se a todas as vezes que dei sangue, retiraram 100 ml, e se cada pessoa necessitada, precisasse de 1 Lt, eu não teria ajudado, sensivelmente 5 pessoas.
-Dador medula óssea- além de ser dador, por cada vez que não fiz caso da corrente, não ajudei 270 pessoas.
-Ajuda monetária- por cada corrente interrompida e pela qual não doei 1€ a favor de uma criança, deixei carênciadas 270 crianças.
-Felicidade- por ter interrompido todas as correntes que me prometiam felicidade,se enviasse a 15 contactos, ou 7 anos de infelicidade, ganhei o direito a 1890 anos de infelicidade.
-Amor- por ter interrompido todas as correntes de amor, três anos de tristeza por cada, ganhei o direito a 810 anos de tristeza.
-Solidariedade- por não ter passado 270 correntes de solidariedade, 5 anos de azar por cada uma, ganhei o direito a 1350 anos de má sorte.
-Ajuda a quem precisa de ser operado- Interrompi 270 correntes, logo deixei ao abandono 270 pessoas.
-Víctimas de acidentes naturais- como não fiz caso das correntes deixei de apoiar mais 270 pessoas que precisavam da minha ajuda, depois do tsunami e das inundações.
-Amizades- por não ter passado a corrente de amizade, perdi 1080 amigos.
-Brincadeiras variadas- eu deixei de brincar e de receber coisas surpreendentes, por não passar a corrente, 540 vezes.

Resumindo. Por não ter passado as tais correntes eu: sou responsável pela não ajuda a 1085 pessoas carênciadas; vou ter 4050 anos de tristeza, infelicidade e azar; perdi 1080 amigos (ou não sabia que tinha tantos ou perdi os mesmo várias vezes!); perdi a oportunidade de me divertir por 540 vezes, que dá quase 2 anos.Não sei como vou gerir todas estas situações, mas pelo menos podem fazer-me um favor: acabem com os envios de correntes por e-mails; é que eu já tenho que chegue e não sei como vou viver daqui para a frente.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Casas de banho em bares

As idas constantes à casa de banho tornam-se um hábito perfeitamente normal para todos aqueles que saem à noite e bebem uns copos. Que atire a primeira pedra quem, neste caso, nunca o fez várias vezes.
Importa então salientar o papel das casas de banho, começando pelo princípio de se chamar àquilo casa de banho. Sanitários ainda vá lá que não, mas casa de banho? É que a única coisa que de lá vem com banho tomado são os sapatos.
Tal como não poderia deixar de ser, tem de haver pelo menos duas, isto enquanto a lei não obrigar a que haja uma terceira para aqueles que não sabem bem qual é a deles e uma quarta, não de “cavalo”, para os que usam a casa de banho do sexo oposto por diversão ou porque a deles está sempre ocupada (caso curioso porque isto acontece sempre com os homens; não me lembro de ver mulheres a fazerem isto!)
E como tem de haver duas, até agora, os homens e as mulheres usufruem de forma e perspectiva diferente, tal como nos computadores, diferentes “ópticas do utilizador”. Tomando em primeiro o caso dos homens, as casas de banho são simples, directas e desprovidas de qualquer apetrecho que vise a sua utilização sentado. Isto porque o homem não tem necessidade fisiológica de a utilizar sentado, durante a noite, em circunstância nenhuma, pois o homem foi concebido para assim ser: só se tem vontade de dia. E isto foi uma coisa descoberta à muito tempo pelos donos dos estabelecimentos: “Para quê pôr lá papel e tampa se eles não vão ter vontade de usar?”. Mas em compensação deixam lá uma piaçaba sabe-se lá porquê!
O caso das mulheres é mais engraçado, sempre são um pouco melhores. Elas como não estão equipadas com o mesmo dispositivo directo dos homens, têm de fazer uso sentadas (quer dizer, há gente para tudo). O asseio é melhor e dá a sensação que estamos num ambiente mais familiar (e com isto sou daqueles que quando sair a nova lei vou utilizar a “quarta”).
Outra coisa que difere são as portas. A dos homens é só de abrir e fechar sem puxador, isto porque o nosso dispositivo directo permite a utilização de mais do que um ao mesmo tempo; depois se a porta estiver aberta, azar, quem não quiser não olha. As senhoras, não! Essas muitas vezes têm de manifestar o interesse, como se publico fosse, de frequentar a “dita” e pedir o puxador ao balcão (já percebem agora porque razão nos filmes porno aparece um canalizador? Elas podem lá ficar fechadas). No caso das senhoras, a muita falada “ida aos pares” provavelmente deve-se ao facto de muitas delas pensar que ir à casa de banho é como entrar em algumas discotecas: só se entra acompanhado e antes por “uma” do que por um daqueles que mije para o chão. Depois lá dentro “cada uma por si e encontramo-nos à saída!”
Uma palavra final para aqueles que acertam sempre ao lado da sanita: pode ser que qualquer dia sejam beneficiados em referendo, onde a pergunta seja: “Concorda com que todo o homem, provido de dispositivo directo ou devidamente legalizado, possa urinar para o chão das casas de banho, desde que esteja num bar, depois de beber 10 cervejas?”.