sábado, 7 de fevereiro de 2009

Diamante depois de morto. Nova moda.

Agora a moda é, em vez de ser enterrado num caixão, ou ser cremado, é ser diamante após a morte.
Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça, garante agora ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.
Na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. O seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa. “Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação”, explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia. Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais, que dão para distribuir para toda família.
Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, passam a carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus, transformando-se finalmente em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.
"Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade'", comenta Willy (a personalidade pela cor? Muito estranho) .
Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido, para depois ser usado num anel ou num cordão. Já pensou poder levar seu ente querido, depois da morte, num colar ou anel? Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: "Ele é uma jóia".
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800€ e 10.600€, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000€ na Alemanha.
Como vê, a moda tem tudo para pegar, é até mais barato transformar o defunto em jóia!

Sem comentários: