sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Burkazição dos machos

Penso que sou a primeira pessoa na história mundial e humana, que disse pela primeira vez: burkazição dos machos. Não encontrei esta palavra escrita em mais lado nenhum nem em nenhum outro idioma. Como tal, sou o pioneiro, e talvez infelizmente, no estudo do que se está a passar com o facto de os machos estarem a caminhar para o que decidi apelidar de burkazição (uso da burka).
Deparei-me com o facto, quando em Portugal, fui chamado à atenção pelo facto de usar uns calções de banho que eram, de certa forma “mais curtos e mais apertados” do que o habitual (não eram de lycra), a que o pessoal estava costumado a utilizar. Quando perguntei porquê, disseram-me que dessa maneira, as pessoas podiam reparam no “material” quando se saía de dentro de água. Eu ainda perguntei qual era o mal disso, pois é normal acontecer, seja com que calções for, explicando que por aqui (Suíça), só se pode frequentar certos sítios usando este tipo de calções, por questões de higiene.
Ora a conversa ficou um pouco por ali, mas deparei-me com o facto de ter machos a repararem neste tipo de coisas. Como tal pûs-me a observar e fez-se luz. Reparei que hoje em dia, o homem dito macho, passou a utilizar calções por cima dos tornozelos, pois já não se pode dizer que aquilo é por debaixo dos joelhos, e mais engraçado ainda, vão também com cuecas, ou seja, quase que vão de calças e de cuecas para dentro de água. Tudo isto com o intuíto de defenderem a causa púdica.
Mas o que eles não esperavam era que há meninas que reparam em meninos, e quando ouviram dizer que: ”como estou habituada a ver-te com aqueles calções, não te estava a reconhecer agora que estás vestido com calças de ganga e t-shirt”.
Ora se observar-mos as meninas (eu reparo de forma natural e não tenho vergonha disso), como é entao possível elas andarem de biquinis? Que dirão eles da forma como elas se vestem? Que dirão às namoradas? Será vergonhoso, por certo este tipo de vestimenta feminina, assim como todo o material que se utiliza que fique curto e ajustado ao corpo
Como tal, decidi criar a teoria da burkazição do macho. Com o passar dos anos, a mulher tem vindo a perder roupa quando vai para a praia, de forma a se sentir mais confortável; lembrem-se das vestimentas que elas usavam nos anos 30 ou 40, e aquelas que se usam hoje.
O macho, em vez de continuar a sua tendência, andou no sentido contrário, ou seja, começou a vestir-se, o que me leva a concluir que mais uns anitos e assitiremos a uma utilização completa de burka por parte dos machos, sempre que se dirijam a uma piscina, pois para esses será sempre preferível que elas não reparem que vocês possam andar bem “aviados”.
P.S.- Aproveito para deixar aqui o meu desagrado para com aquelas que agora deram em ir de top e de calções. Não que me chateie, mas para andarem de burka, já bem basta o pudor dos machos.

domingo, 16 de agosto de 2009

Encomenda das eleições autarquicas

Um amigo meu pediu-me, ou melhor, encomendou-me que eu me pronunciasse sobre as próximas eleições autarquicas, em especial sobre as da "nossa santa terrinha". Encontrei um texto (no blog www.jumento.blogspot.com), do qual copiei parte e do qual eu também revejo a minha opinião sobre os pequenos concelhos em Portugal. Cá vai:

"A realidade da nossa gestão autárquica é marcada pelo populismo, os autarcas vivem dos votos dos eleitores mais ignorantes e gastam os recursos para conquistar o voto fácil. Isso significa que uma parte não negligenciável dos recursos públicos é mal gasta.
Um bom exemplo disso é Vila Real de Santo António onde nos últimos anos um autarca descobriu a fórmula de sucesso, conquista o coração dos idosos aproveitando-se das fragilidades do SNS para levar meia dúzia de velhotes a operar as cataratas a Cuba. É evidente que muitos outros que têm problemas ficaram de fora desta generosidade, dava menos nas vistas. Mais beneficiado do que os velhotes foi Santana Lopes que recebeu um suplemento de rendimento a título de assessoria jurídica à autarquia.
Não está em causa se o autarca é do partido A ou do partido B, o que está em causa é que com obras de fachada, iniciativas populistas e falsas notoriedades Vila Real de Santo António não passa da cepa torta, não estimula a fixação de empresas, não estimula iniciativas empresariais, não fixa os jovens mais qualificados que são obrigados a partir.
Esta não é uma realidade exclusiva de Vila Real de Santo António ou de autarquias geridas pelo PSD, é o resultado de décadas de populismo que deram lugar a uma nova estirpe de autarcas que governam para conquistar votos e sabem que os votos fáceis, dos velhotes, dos cidadãos com menos culturas e dos estratos mais frágeis da sociedade são os mais fáceis de conquistar, basta umas obras de fachada, alguma caridade e muitas festas.
A curto prazo até ficamos com a impressão de dinamismo, a longo prazo compromete-se o desenvolvimento económico, marginaliza-se o concelho do investimento tecnológico, compromete-se a criação de riqueza e promove-se a pobreza.

P.S.- Os "nossos" velhotes não vão a Cuba, mas têm muitos passeios e almoços convívio. Aos jovens dá-se uma "grande viagem" (leia-se: 15 dias a andar de autocarro) para ver a França. Os candidatos são conhecidos: aos que lá estão juntam-se outros que... enfim; aos que querem ir para lá pergunta-se se farão eles melhor. De qualquer forma não vou, porque não posso, ir votar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Graus de parentesco

Boas, senhoras, senhores, meninos, meninas e quem mais estiver a ver isto, ou seja, o que eu quero dizer é que depois de uma ausência, deste meu espaço, estou de volta para continuar esta aventura.
E começo por um texto que escrevi, para um antigo projecto, mas foi mais um de entre muitos outros que ficaram somente escritos. A situação passou-se num café, onde depois de ter lido uma notícia num jornal, algumas perguntas começaram a subir-me à cabeça. Chegado a casa decidi escrever as hipóteses que me fui lembrando até que cheguei a um beco sem saída que quero partilhar convosco.
Sendo assim, cá vai:

Um certo dia, ao estar a beber café, descontraídamente, e enquanto lia o jornal, acabadinho de chegar, uma notícia chamou-me particular atenção. Era uma notícia sobre algo de extraordinário que me deixou um pouco, quer dizer muito, pensativo.
Tinha-me deparado com o seguinte: “Aos 47 anos, Bill Wyman, baixista dos Rolling Stones, iniciou uma relação com Mandy Smith, de 13 anos, com a aprovação de sua mãe. Seia anos mais tarde casaram, mas o casamento só durou um ano. Não muito tempo depois, o filho de Bill, Stephan, de 30 anos, casou com a mãe de Mandy, Sra. Smith, de 46 anos…”.
Após algum tempo de reflexão, e antes que o café tivesse tempo de arrefecer, pois para frio bem bastava o moscatel já trazer gelo a mais, com extrema precisão concluí que se Bill e Mandy ainda fossem casados, Stephan teria sido sogro do seu pai e que Mandy seria madrasta do seu padrasto.
O moscatel fez subir-me algo de novo à cabeça, pois a fornalha ainda estava acessa da noite anterior, e depois de umas novas contas de cabeça, que foram bem difíceis, afirmei, para mim mesmo e para o outro moscatel que ja vinha a caminho, que da mesma maneira que Bill era genro do filho, a Sra. Smith seria nora da sua filha. Apercebi-me também que se ambos os casais tivessem filhos, Stephan e Mandy seriam avós dos seus irmãos.
Escutando com atenção o meu outro “eu”, não pude deixar de acrescentar, já que se falava de avós, que Stephan e Mandy seriam então avós deles próprios.
Finda as conclusões, uma questão ficou em simultâneo a matutar na minha cabeça: qual seria então o grau de parentesco entre os filhos que poderiam advir de tais relações?


Se quiserem podem fazer as vossas contas, e adivinhar esta proposta que hoje vos deixo. Por mim, dei por concluído este meu estudo de graus de prentesco, sem conseguir concluir nada mais.