sábado, 28 de novembro de 2009

Queridos desconhecidos, adoro-vos!

Hoje senti-me tocado pelo Diego Armando Maradona (pessoa que pessoalmente desaprovo), quando disse em plena conferência de imprensa aos seus críticos :”Continuem a mamar!”.
Tem surgido ao longo dos tempos, uma forma estranha de estar na vida: o ser anónimo. E como o Sardoal está na vida de muitas pessoas, o anonimato também chegou a terras lagartas. Umas vezes com alguma graça, confesso, outras vezes sem graça nenhuma, bem pelo contrário e na maioria das vezes. De qualquer forma a credibilidade a que eles próprios se submetem, é mesmo nenhuma.
Assim e no seguimento de um movimento que se quis intitular o MAA, Movimento Associativo Anónimo, eu proponho que se crie o MAMAS, Movimento Associativo de Mariquices Anónimas do Sardoal. A razão desta criação acenta em 2 pontos: 1- O de ser mais real que o primeiro nome proposto (MAA) e mais bonito de pronunciar; 2- O de puder ser formado por pessoas que provavelmente passam a vida toda “à mama” daquilo que os outros fazem.
Reparem, podia ser criado o Movimento, quer dizer, eles são tão parados que espero que não levem a mal a palavra movimento, pois assim criavam algo comum entre eles, o de não saberem fazer melhor que os outros, assim como o de não fazerem nada, mas no entanto criticarem.
Como sou e fui muitas vezes atingido pelos anónimos e o que me leva a escrever este texto é precisamente isso (hoje recebi 3 e-mails desse tipo, 2 a darem-me razão e a felicitarem-me sobre aquilo que comentei em sites anónimos e onde assino o que escrevo e outro a ofender-me e a ameaçar-me), penso que a criação deste Movimento, embora que parado ou mesmo em “marcha-atrás”, preenchiria um vazio existente. E como tal, sinto-me no dever de aconcelhar e apoiar o nascimento de tal Movimento, só para que não digam que passaram a vida toda sem fazer nada de interessante.
Adorei vários factos que aconteceram nos últimos tempos, desde a fantochada com que se tratam assuntos sérios de forma anónima até os comentários anónimos todos inchados em donos e senhor de qualquer tipo de razão. Deixem que vos diga que no meu entender, o anonimato está ao nível: da luta livre americana (onde fingem que andam à porrada), de filmes pseudo-eróticos (onde fingem que estão mesmo a praticar actos sexuais) ou mesmo de um qualquer grupo de amigos de profissionais do sexo; pois só assim se pode explicar que haja tanta cobardice e só assim se pode perceber que haja anónimos que se admiram mutuamente, mesmo não sabendo quem são os anónimos que eles próprios defendem ou dos quais são seguidores.
Considero mesmo que esses anónimos estão ao nível das crianças, ou garotitos, que brincam na internet com nomes fictícios onde se querem fazer passar por grandes, mas afinal de contas não passam de pobres coitados, quais dejectos de cão nos passeios, os quais passamos a vida a evitar e é sempre chato quando se pisa algum.
Para o e-mail anónimo que recebi, com ofensas pessoais, apenas duas pequenas considerações: sería filho de pai incógnito se fosse teu irmão; como tal, perceberás que tal não posso ser. A carga de porrada que me prometes-te vai ter de ficar adiada uns tempos, mas espero que não percas essa vontade. Até lá aconselho-te a comprares um gorro para que estejas sempre anónimo e no dia em que pretendas praticar o sexo anal de forma não consentida comigo, sendo eu a parte passiva em causa, leva alguém digno disso contigo, pois pela tua falta de coragem presumo que te falte um pouco de virilidade masculina exacerbada para o conseguires.
Para os e-mails de apoio anónimos, tenham paciência e dediquem-se a criar o acima referido Movimento.
E como não andei, não ando nem andarei à mama daquilo que os outros fazem e tentam levar para a frente, eu nunca serei um MAMAS.
Acabo este texto assinando-o (pois assim distingo-me dos demais mamadores): Daniel Grácio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dicionário de expressões

Estive alguns dias a matutar numa ideia e por isso este tempo todo de ausência sem ter dito nada. Mas infelizmente a ideia não resultou e por isso…
O que me faz escrever, por agora, é algo que já devia estar devidamente explícito, quanto mais não seja, para que não haja mal entendidos, situações complicadas e mentiras desnecessárias, às quais a verdades chegam sempre por outros meios, que não os nossos.
Por isso urge a necessidade de fazer a primeira tradução, do que queremos dizer quando partimos ou chegamos a casa.
Há já algum tempo, que as coisas evoluiram, pelo menos na questão de quando saímos de casa e nos perguntam onde vamos. Provavelmente à noite vamos ao bar. Agora ou não perguntam ou a resposta é mais correcta, senão reparem, dantes diziamos: vou ali abaixo (que de certeza que não é ao fundo da rua), vou beber café (mesmo quando saíamos de casa 2 horas depois de ter jantado), vou dar uma volta (mesmo que chegassemos às 5 da madrugada) ou ainda a mais fantástica, na minha opinião, fiquei de me encontrar com uns colegas por causa de um relatório que é preciso entregar na escola (mesmo sabendo que o encontro é no bar e nunca antes da meia-noite).
Por agora, a coisa já se democratizou, e já se responde que "vamos ao bar mas não sei a que horas chego!".
Reparem no pormenor da saída de casa quando se vai para a "night". Como era antes e como é agora. Antigamente quando saíamos tinhamos dizer que íamos sair e a chegada a casa era sempre um pouco atribulada, pois havia sempre alguém à espera, para atestar as condições. Uns anos mais tarde tudo mudou; à hora de saída não se vê ninguém (antes que se peça uma nota para puder beber mais 3 ou 4) e a chegada também não, pois antes assim do que ter de ajudar a deitar.
Lembro-me de contar, assim por palavras meio desviadas, o que tinha acontecido ou não, ao passo que mais tarde, já ninguém se lembrava do que me poderia ter acontecido.
Como tal, acho necessária a elaboração de uma lista, onde todos estes termos possam ser quantificados ou qualificados. Como tal lanço o desafio a vocês todos, de me ajudarem a fazer este pequeno dicionário, que puderá ser actualizado à medida que se vão lembrando. Mandem as vossas "traduções" por e-mail para depois serem compiladas.
Por agora deixo-vos alguns dos exemplos do que pretendo fazer :

(Expressão-Tradução)
1- Vou beber café e volto já?- Vou beber café, água das pedras e quem sabe um Beirão. Se o ambiente estiver bom, antes do lanche estou em casa.
2- A noite ontem foi tranquila!- Bebi 10 minis e quando cheguei, passava pouco da 1h30.
3- Não sei se venho jantar!- Vou a uma festa e se não estiver muito bêbado à hora do jantar, talvez apareça.
4- Mete aqui a abaladiça!- Vou ainda beber mais três (abalada, abaladiça e abaladérrima) e depois podes dar mais uma para beber lá fora.

Fico à espera das vossas traduções.