quinta-feira, 21 de maio de 2009

Eu quero uma professora destas

Hoje tentarei fazer uma dissertação sobre aquilo que, uma professora no norte disse aos alunos durante uma aula. Sim, essa tal notícia, em que uma aluna gravou a aula sem que a “dita cuja” soubesse. Concentrarei-me em dois dos seus discursos, pois os outros nem vale a pena tentar. Vou então tentar-me divertir um pouco com a história, e no final deixarei, não sei se a sério se a brincar, uma questão que gostava de ver. Então, ora bem:

Quando uma menina disse que a sua mãe tinha o 12 Ano, a professora repondeu que fartou-se de estudar, que tem um mestrado (atenção a este promenor: mestrado), que a mãe desta menina tinha de estudar mais 10 anos e que quando se dirigirem a ela tinham de atratar por Senhora Doutora. Acrescentou ainda que além dos 12 anos na escola, fez mais 4 na faculdade, 2 em estágio, 2 numa pós graduação e um numa especialização.
Pois eu daqui concluo que, atendendo aos teores das conversas que a professora tinha, em vez de se ter fartado de estudar, podia ter aproveitado mais a vida, e quem sabe, ter arranjado um homem que a ..., tendo em conta que também afirmou ter perdido a virgindade, quando nasceu (culpa da mãe) e daí isso possa ser um trauma de infância.
Depois afirmou que tinha um mestrado, que ainda estou para saber em que tipo de mestre é que ela se mestrou, além da menstruação, mas isso todas as mulheres, em princípio têm.
Quanto à conversa de ter que ser tratada por Senhora Doutora, várias são as minhas considerações: demonstrou não ser Senhora (nem com S, nem com s) no máximo será uma vaca (avaliando o estilo da voz) e na melhor das hipóteses, uma “gaja”; depois provou não ser Doutora, pois se só chegou ao mestrado... o que concluo, que o texto que escrevi à tempos, intitulado: “Os Senhores Doutores que me desculpem, se quiserem” , está certíssimo; e ainda, continuo a dizer que devia de arranjar um homem que a...
Por fim, acho que a “gaja” (e ponho entre aspas, pois gosto muito de gajas, mas não destas), quando afirma que a mãe da aluna precisa de mais 10 anos a estudar para ser como ela, prova que além de não saber fazer contas, o que para uma “mestrada” é sinal de burrice, o que faz dela uma vaca-“gaja”-burra, mostra, pelas minhas contas que ela andou um ano a mais na escola do que realmente era preciso, ou então aproveitou para saber o que era o bom da vida. E depois, que tipo de “mestrada” anda tanto tempo a estudar para depois dar aulas numa escola preparatória? Acho que este currículum escolar está muito mal contado.

A segunda análise, prende-se com o facto desta “gaja”, afirmar que: “Não fazia figuras de linguados e coisas do género, ou vocês pensam que eu durmo??? O primeiro beijo que dei assim estava no 12 Ano”.
Cá vou eu outra vez. O que é isso de “figuras de linguado”? E o que serão “coisas do género” de “figuras de linguado”? Não percebo. E depois o que tem o facto de não dormir, a ver com isto? Se só fez isso quando andava no 12 Ano, significa que aqueles miúdos andam pelo menos 5 anos mais avançados que ela. Ora podia aproveitar e pedir a um aluno que tivesse paciência para levar com ela, que lhe ensine como se faz e que lhe explique que essa coisa de “figura de linguado” não é um beijo; logo cá para mim ela nunca fez uma coisa daquelas.

Antes de terminar, gostava de deixar no ar a seguinte pergunta: onde andam agora os sindicatos dos professores, os e-mails contra a Ministra, as manifestações nas ruas, as palavras de ordem contra, a não continuação desta “gaja” na Educação e as greves?

E para terminar mesmo, acho que ela precisa de um homem que a... E tanto que os rapazes da minha turma gostavam de ter tido uma professora destas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

António está desempregado (recebido por e-mail)

Isto foi-me enviado por e-mail, e por certo já foi lido por muitas pessoas. No entanto como o acho de grande valor, decidi publicá-lo tal como me chegou, ou seja, com um pequeno comentário pessoal, no fim, da parte da pessoa que me enviou o referido texto. Ora cá vai:


O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã. Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Talvez este mail devesse ser enviado às empresas e aos consumidores portugueses. O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.

É claro que não perdi a oportunidade DE COLABORAR (nesta corrente de envio de mensagens), mas com um comentário muito pessoal: O problema é que os outros produzem, não procuram emprego de SAAB; relógio SUÍÇO; sabonete FRANCÊS e sentados em sofás da DINAMARCA...!
ORA PORRA, TRABALHEM!


P.S.- Sei que não tem nada a ver com este texto, mas pela primeira vez na vida, desde que me conheço, gostei, e muito, da canção portuguesa que vai ao festival Eurovisão (sem favores nem sentido patriótico de apoio).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Engate informático

Escrevi muitos textos e muitos ensaios, para um projecto ao qual estive ligado, Cálice os 4, e que ainda hoje penso que poderia ter dado outros resultados. Mas enfim... não têm nada a ver com isso e também não me quero recordar.
Fui guardando toda a escrita e penso que está, na hora de os ir mostrando a outros, pois têm estado em segredo e são poucos os que os puderam ver. É que na altura, os textos tinham de ficar bem “escondidos”, pelas razões óbvias.
Como exemplo deixo-vos outro texto, que o pano de fundo é um engate entre dois informáticos, que se encontram acidentalmente num ciber-café.
Espero que não levem a mal.


Homem- Olá ! Que versão estás a usar?
Mulher- O Xp ultima versão.
Homem- E como é que ele está?
Mulher- Mais mega, menos giga...
Homem- Deixa-me dizer-te que tens um lindo mouse!
Mulher- Pois... o teu tablatório também não é nada mau.
Homem- Com uma firewall dessas, meu deus! Mostras-me?
Mulher- Se tiveres uma pen à mão até desbloqueio.
Homem- E downloads, fazes ou é tabu?
Mulher- Na boa. Eu saco tudo e gosto de executive files.
Homem- Agradas-me com esse teu www.com.
Mulher- Espera só para me veres em wireless.
Homem- E como é então, posso-te configurar esse painel?
Mulher- Só se for sem password.
Homem- E quanto aos hey-local-keys? Incomodam-te?
Mulher- Só se for a 512... menos não. E desktop?
Homem- Com esses browsers é nas calmas. Vamos formatar?
Mulher- Sim, claro. Estou louca para que me desfragmentes o disco.
Homem- Já experimentas-te em Ctrl+Alt+ Del?
Mulher- Sim, mas o router não estava grande coisa.
Homem- Depois podemos ver dos servidores.
Mulher- Por acaso tens site para se navegar à vontade?
Homem- Sim, claro. Vamos até à minha home page.
Mulher- E se aparecer um hacker?
Homem- Eu deixo o antivírus ligado.
Mulher- E a ligação não corre o risco de cair?
Homem- Se isso acontecer, pegamos na webcam, fazemos um refresh e vamos até um chat.
Mulher- Não era má ideia levar os portáteis, pois não?
Homem- Sim, é melhor. Depois de uma boa formatação sempre podíamos consultar os e-mails.


Não tinha dado um bom sketch?