sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quando a culpa morre casada.

Recebi hoje uma carta e por mais estranho que pareça, das 3 partes envolvidas na questão, e por exclusão de partes, eu sou o culpado do que me aconteceu, pois as outras duas, pelo que pude apurar, não têm culpa nenhuma. Quero com isto dizer, que quando se preocuram desculpas, ou melhor justificações, devemos de começar primeiro por nós, pois já se sabe que a entidade que entrega cartas, nunca tem a culpa, nem muito menos aquelas instituições que pela maneira como funcionam, devem de ser estatais.
Ora tudo começou, quando por voltas das 14 horas de sexta-feira sou alertado que recebi uma carta, de uma dessas instituições. Como não estava em casa, só tomei conhecimento do conteúdo um pouco mais tarde.
Para espanto meu, quando abri a carta, reparei que se tratava de uma convocatória para esse mesmo dia, mas para as 11 da manhã. Pensei que fosse engano, mas decidi lá ir na mesma. Chegado ao local, pouco passava quinze minutos das 4 da tarde, quando sou informado pelo segurança que aquilo fecha portas às 16 horas. Mostrei-lhe a carta, expliquei o que se estava a passar e fui informado que tinha 5 dias úteis para resolver o problema. Ou seja, vou ter de me deslocar ao mesmo sítio, para resolver um problema, ao qual sou totalmente alheio, mas que por exclusão de partes sou eu o único culpado. E para ajudar mais à festa, venho a saber, pelo tal segurança que estava de serviço no local, que a reunião à qual tive conhecimento de ter sido convocado depois de ter sido realizada, tratava-se de mais uma de muitas onde as pessoas são chamadas, para se inscreverem numa outra “instiuição” que privadamente faz o mesmo serviço que a “estatal”, mas de muito melhor forma.
Lamentei o sucedido, ao segurança, mas teve de ser ele o alvo da minha frustação de tempo perdido em vão, mas para essas coisa “privada”, já eu estou inscrito, de forma gratuíta e há muito tempo, sem que para isso tenha sido necessário, um serviço “estatal” andar-me a avisar o que devo de fazer. Lamento, pois eles não lamentam nada. Agora gostava de saber como vou justificar esta situação!
Mas pensando bem na história, uma vez que a culpa não foi deles, tanto que agora tenho 5 dias para resolver a situação por falta de comparência, nem sequer dos serviços de entrega de cartas, pois entregaram a carta quando a receberam nos serviços deles, resto eu como culpado.
Uma também engraçada que me aconteceu, foi no tal serviço de “cartas”. Entrei lá um belo dia, e a primeira coisa que ouvi da boca da funcionária foi: “Diga!”. Eu, na minha boa fé respondi o bom dia do costume e um encolhido: ”Mas digo o quê?”. A senhora que devia de estar num mau dia, acontece, continuou acrescentando: “O que quer?”. Ora eu como tinha 2 envelopes brancos na mão, me encontrava numa “estação de cartas” e estava no local de entrega das mesmas aos respectivos serviços, não tive outro remédio senão dizer que o que eu queria era um hamburguer e uma imperial, se faz favor! Aliás que mais se pode querer, numa “estação de cartas” com dois envelopes para se entregar. Mas bonito bonito, é ter sabido, aqui há uns meses atrás que a instituição bancária que é do estado, não consegue fazer uma transferência de dinheiro para a Suíça, mesmo tendo todos os dados bancários, os posíveis e os imaginários. Como será possivel então, mandar dinheiro de lá para cá, como algumas vezes fiz?
Isto tem dado que pensar. Afinal de contas, como posso eu resolver estes problemas todos que tenho criado a estas instituições?
Bem, resta-me saber, para ajudar, que as maçãs verdes cheiram bem.

Sem comentários: