sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Páscoa que passou

Esta Páscoa já lá vai e houve algumas coisas, que me deixaram contente. Como é hábito, esta foi uma época que mais se assemelha a uma volta a França em Bicicleta, tal não são as dificuldades que nos são impostas, desde montanhas de subidas íngremes, a recuperações muito curtas e sempre com a mesma ”biciclete”, que é como quem diz, 4 a 5 noites bem puxadas. Por falar em provas de biciclete, estive na ultima prova de BTT organizada no Sardoal, e não quis acreditar, que para um posto de abastecimento a uma prova de ciclismo, fossem levadas 4 grades de minis, pois eramos só 6 naquele abastecimento. Curiosamente concluí que os primeiros 20 corredores não param para beber água, assim como os últimos 250. Também sei que as grades vieram vazias, vá-se lá saber porquê!
Ora se por um lado existe o Carnaval no Brasil e o Benfica para 6 milhões de portugueses, existe na mesma proporção, a semana santa do Sardoal, para o senhor G.F. Não digo isto com nenhum tipo de sarcasmo, nem ironia, mas na minha opinião é um caso extraordinário de dedicação a uma causa, sem igual. Comparo-o mesmo a um Freitas Lobo no futebol ou um Rebelo de Sousa na política.
Quero deixar a dica, para que no próximo ano, as capelas estejam equipadas com uma roulote, pois não queiram saber o jeito que dava, ter um pequeno apoio logístico durante as horas, em que se fica de vigiância aos trocos. E também, gostava de lançar a ideia, mas isso são coisas já muito complicadas, mas não de todo inválidas, que será ter um abastecimento líquido, leia-se máquina de tirar imperiais e lambretas, para os que fazem a pé as procissões, assim ao género daqueles que se vê nas maratonas, com umas mesas muito compridas já com copos cheios, onde os atletas passam e levam. Claro que como a procissão vem a passo e devagar, dava para fazer o pedido, aviar, pagar e no fim da zona de abastecimento deixar o copo dentro do balde do lixo. Acho que o mais difícil nesta minha ideia é conseguir pôr abastecimento, nos dois lados da estrada, ou corremos o risco de ter uma procissão com as pessoas, na sua grande maioria num só dos lados. Mas nada que 3 ou 4 cavaletes e umas tábuas não resolvam.
Fiquei a saber que o A.A. até acompanha este meu espaço. Lembro-me bem do cumprimento a que tive direito, quando a meio da animação, que estava a ser ver o Roda 28 a tentar entrar para o carro, lembrei-me de contar uma peripécia, onde o antigo bar “Morobeza” tinha um papel de destaque. Pelos vistos deve-lhe de ter vindo à memória muitas outras coisas, mas só para ele, deixo-lhe só mais duas pequenas lembranças: “Ritinha dos 200” e “Sarau no Carvalhal”.
Claro, que não me poderia deixar de lembrar, de mais uma noite, das grandes, com o L.G. e a sua “mais que tudo” e muito simpática, também. Aquilo foi um festival de coisas que não lembrou nem ao diabo, um novo reavivar de memórias e coisas esquecidas, onde até uma célebre cama torta veio à baila. Por incrível que pareça, até se conseguiu reunir todos os seguidores e comentadores do “penúltima”. Claro que jamais será esquecido o aumentar e baixar de volume da música, por parte do Manuel R. assim como a escolha das músicas e o agradecimento simpático que tem de ser dado, pois afinal de contas, ele sempre prescendiu de ter ficado com a rapariga.

1 comentário:

Luís Gonçalves disse...

O resgate do episódio da cama torta aos anais da história tem qualquer coisa de demência inebriada.
Uma noite quase épica. E só meto um "quase" na adjectivação da noite porque se visse um ser "mutante" a resgatar-me a cachopa passaria a acreditar em definitivo em seres divinos.
Abraço Pascal.