terça-feira, 18 de maio de 2010

Os 4 "F" e umas passadeiras

Depois de uma longa ausência deste meu espaço, pelos mais variados motivos, estou de volta, e até mais ver. Agradeço também a todos os que, durante este tempo de ausência, sempre me foram perguntando o que era feito de mim e daquilo que eu ía escrevendo. Nada de grave.
Tenho vindo a reparar que nestes ultimos tempos, a expressão usada pela ditadura da época, os 4 “F”, Fado, Futebol, Fátima e quem não alinhar nisto está F...ido, tem voltado outra vez à baila, na democracia de agora. Tenho andado a pensar nisto a alguns dias e só me faltava o Fado para a minha história ficar completa, senão vejamos:


- Tivemos o Futebol e toda esta alienação que se criou à volta deste desporto de massas. Claro que quem gostar de futebol por desporto e não por doença, nestes ultimos tempos tem-se sentido F...ido.
- Quem gostar de ver serviços noticiosos, seja por que meio for, nestes ultimos tempos tem de se sentir F...ido, pois houve a historieta da vinda do Pápa e de toda a ostentação de riqueza por ele demonstrada, e não havia treta ou serviço noticioso que se digne, que não tivesse a sua meia hora de informação religiosa.
- E claro, só faltava o Fado, com a realização do Rock in Rio (de Janeiro) para alegrar este nosso povinho, que alegremente vai andando. É claro que um tipo tem o direito de se sentir F...ido, até porque no intervalo dos serviços religiosos, lá conseguiram dizer, atenção que não foi noticiar; que os impostos íam aumentar e os ordenados diminuir. É claro que uma pessoa que não entre neste tipo de esquemas, tem motivos de se sentir como o ultimo “F” da antiga ditadura, ou se preferirem, nova democracia. Quero com isto dizer, que depois de tanta riqueza nestes ultimos tempos desperdiçada, por todos, a crise é como um par de cornos: são coisas que não existem mas que te puseram na cabeça!


Gostava de alertar para uma situação que tem vindo a ser falada nos ultimos tempo e de forma generalizada. Falo das passadeiras no Sardoal. Gostava de saber quem foi o responsável que mandou pôr algumas das passadeiras que por aqui vamos vendo? Gostava de saber quem foi que deu ordem para andar a pintar na estrada, riscas brancas a fingir serem passadeiras, ou calçadas com umas pedras de cor diferente a fazer lembrar uma passagem de peões?
De forma rápida, as passadeiras devem de ser colocadas em lugares de boa visibilidade, devem de ser marcadas com sinalização vertical, no sítio onde se encontra, e têm de ser feitas em material diferente daquele que constituí o piso da estrada, onde pretende ser colocada.
Pegando num exemplo, que já todos viram, mas não devem de ter reparado, a passadeira junto à Pastelaria Dias, é um caso espectacular. É que não se pode parar um carro, em cima de uma passadeira, como devem de saber. Para ajudar à festa, não existe nenhuma sinalização vertical a indicar que existe uma passadeira. E para pôr a cereja em cima do bolo, existe lá um sinal de stop, o que obriga o condutor a parar. Ora para passar por aí, uma infracção de trânsito terá de ser cometida. É uma questão de saber qual delas é menos grave, para que no dia em que a GNR actue em conformidade, se pague a coima mínima possível. Quer dizer, por mim não existe lá nenhuma passadeira, mas alguém decidiu lá pintar uma no chão!
E aquelas que estão colocadas às saídas, ou mesmo dentro, das rotundas?

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